quinta-feira, 28 de maio de 2009

afinidade, pq temos afinidade?

as pessoas costumam se aproximar por afinidade. não em todos os casos, mas sempre que pode-se perceber. E isso se dá pelo sentido.
Mas como isso é percebido?
Trata-se das sensações que passamos através de nossas interpretações.
Cada interação com o mundo nos proporciona exteriorizar as sensações guardadas em nossos pensamentos. Essas sensações são construídas por imagens formadas através de outras imagens que compõem os dados de entrada dos pensamentos. Tais pensamentos são racionalizações lógicas, a um nível desconhecido¹, capaz de construir uma realidade diferente e existente.
Das racionalizações lógicas, posso apenas dizer que apesar de não importar a lógica utilizada para racionalizar, ela pode ser reescrita em linguagem intrepretável, tendo que desconsiderar muitas questões. Se fossemos considerar isso a um nível positivista, isso não seria cabível. Mas veja que a simplicidade pode muito bem expressar a verdade, pois como o mundo do Ser humano é composto de possibilidades, cabendo a ele decidir quais as ações que deve tomar, o mundo dos átomos, ou das galáxias, também pode ter um composto de possibilidades. Porém não cabe a mim decidir sobre eles e sim sobre mim. É ai que possívelmente posso eliminar milhões de questões que surgem e não me complementam.
Dado isso, a realidade da imagem, sendo diferente da realidade direta, nos faz assimilar gestos, gostos, que podem ser perceptíveis por outrem a nível direto. Não posso desconsiderar que há outros gestos e gostos que são absorvidos por nós que geram outras sensações/percepções. Porém, o outro só irá identificar as que se assimilam às dele. E a isso, se da a afinidade.
Consideramos os casos: afinidade do extrovertido e afinidade do introvertido.
O extrovertido é capaz por menor mensura da ação que irá tomar, expressar com uma maior exatidão suas imagens mentais e assim gerar um maior campo de afinidades. Já o introvertido, sendo voltado ao interior de si medindo mais suas ações por duvidar do que elas podem proporcionar no campo exterior, tende a não demonstrar com exatidão suas imagens mentais, reduzindo o seu campo de afinidades.
[to be continued]





¹ Quando falo sobre nível desconhecido é pelo fato de que não podemos, pelo menos ainda, chegar a um nível de abstração humana para propor a formação de um pensamento. Tal abstração deveria ter a perfeição de chegar a prever, com dada exatidão, a necessidade de um exato átomo, assim como a necessidade de uma exata galáxia, para a composição de um exato Ser humano.

terça-feira, 12 de maio de 2009

uma pausa para reflexão

sempre busquei o entendimento de todas as "verdades", e para isso tenho feito um trabalho de "eliminação" do ego e de qlqr preconceito para limpar "as vistas" e vislumbrar a escuridão do infinito... não é nada facil, visto que exige um autoconhecimento elevado e um nivel de percepção do presente que não estamos acostumados... o autoconhecimento se da com o desenvolvimento da autoobservação e a capacidade de estar presente, q exige o equilibrio entre matéria e imatéria, corpo e alma, verdade e mentira, yin e yang, ou, positivo e negativo.
creio eu q o autoconhecimento pode levar ao desenvolvimento de uma ou varias tecnicas capaz de adquirir a consciencia no avesso da realidade material - ou sonho.
por isso, a quase 5 anos, venho desenvolvendo a tecnica da percepção e autoobservação que está me levando para o presente, uma temporalidade nula q pouco conheço...
o interessante é q só depois de 5 anos vi resultados suficientes para me motivar a continuar, antes eu era motivado pelo q ouvia falar...
o mais dificil nisso tudo é aquilo q me disseram: somos picaretas!
sabemos, muitas vezes conhecemos, mas não somos ou fazemos...
a ação exige uma interpretação... mas desde o pensar até o agir, existe as facetas reconhecidas na psicologia por ID, superego e ego, q influenciadas por nossa vivencia, nosso "lançamento" no mundo, impede-nos de agir compulsivamente, q obviamente nem sempre é a melhor escolha na realidade q vivenciamos... não acredito q ação compulsiva fosse ruim se tivesse a naturalidade da vida e a compreensão da existencia, q é inquestionavel. seria a compulsividade um ato benevolente antes q o apego e o desejo pudessem interferir nessa natureza.
disso concluo q falta uma camada entre ID e o superego, ou antes do ID, que é consciente da existencia e que se altera ao sofrer influencia do ID ou superego, q são camadas criadas pós nascimento - influencias externas(entre desejos, apegos, valores, moral...) que inibe as ações conscientes e torna-as inconsciente(no meu ponto de vista). inconsciente justamente por conta de todas essas influencias invisiveis a "olho nú", que desfaz uma compulsão alterando-a para outra sem que pudessemos perceber...

terça-feira, 5 de maio de 2009

Muita calma nessa hora

As idéias fervem
meu fervor já não tem limites
a saber, venci a batalha que abstem meus desejos
quero voar
porque além do saber encontra-se a consciencia
ferveeeeeee, ferveeeeeeee...
a fome contrapõe minha inspiração
a primeira arma ataca novamente e convida a segunda e a terceira
entenda-se por tomado
a vontade passou os limites da divisão corporea
siga, a pulsação atomica não para